quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

 

O Cristo Pagão



No site de Richard Dawkins encontrei este texto e os cinco filmes que se lhe seguem.
Têm pouco mais de 8 minutos cada um e são absolutamente imperdíveis.

Falam-nos de um «Cristo Pagão» e das verdadeiras origens do cristianismo, e põem mesmo em causa que Jesus Cristo tenha alguma vez de facto existido.

«Há mais de dois mil milhões de cristãos em todo o planeta – cerca de um terço de toda a população humana. No âmago da sua religião está o Novo Testamento e o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus de Nazaré. Para a cristandade a «palavra escrita» é aquilo que une a fé de todos os seus seguidores.

«Mas, e se fosse possível provar que Jesus nunca existiu? E se houvesse provas de que cada palavra do Novo Testamento é baseada em mitos e metáforas?

«Baseado no “best seller” de Tom Harpur, este documentário «O Cristo Pagão» examina todas estas questões. Durante as suas pesquisas Harpur descobriu que o Novo Testamento é integralmente baseado na mitologia egípcia, que Jesus Cristo nunca existiu e que, de facto, todos os seus textos foram escritos para serem interpretados metaforicamente. Terão sido os fundadores da Igreja Católica que os deturparam e passaram a levar à letra tudo o que consta das Escrituras.
«Segundo Harpur, foi este precisamente o seu erro fatal – e a própria razão pela qual a cristandade ainda hoje luta.

«O Objectivo do “Cristo Pagão” não é acelerar a decadência da cristandade mas antes trazer um novo fôlego ao seu Livro Sagrado e, ao mesmo tempo, trazer ao mundo uma fé mais rica e espiritual»
.


Pois bem:
Se Jesus Cristo terá existido ou não, isso será tema de um infindável debate.
O que é facto é que nem um só dos historiadores e cronistas da época, contemporâneos ou que tenham vivido nos anos mais próximos, se refere uma única vez a Jesus Cristo.

As únicas provas que nos chegam constam unicamente da Bíblia, sendo certo que dos autores dos 4 evangelhos o único que conheceu pessoalmente Jesus foi Mateus. E mesmo o seu evangelho foi escrito quase 50 anos após a sua morte, por uma terceira pessoa a quem o apóstolo Mateus havia narrado os acontecimentos que ali são relatados.

Uma coisa parece então certa: se existiu de facto, Jesus Cristo deve ter sido alguém na verdade absolutamente irrelevante para a História do Império Romano e de todas as suas colónias, e não terá passado de mais um entre as centenas ou mesmo milhares de “messias” e pregadores que pululavam naquelas épocas, e que viviam da crendice e da exploração do misticismo das pessoas.
Aliás, terá sido precisamente isso que poderá explicar a sua queda às mãos do seu próprio povo: a desilusão provinda da falta de resultados concretos e da «libertação» que aquele Messias prometia, mas que afinal não trazia.

Terão sido, então, os que lhe sobreviveram que fabricaram esta fantástica máquina de dominação e de servidão humana, que passou antes de mais pela «misteriosa» coincidência entre Jesus Cristo e Deus, ainda com o Espírito Santo a trazer uma noção de «Sagrada Família» ou «Trindade», tão comum entre os cultos solares (como Osiris, Isis e Hórus).
E terá sido precisamente Constantino o primeiro a aperceber-se das potencialidades desta autêntica fábula, que moldou, desenvolveu e depois utilizou para unificar o seu Império sob uma religião oficial única, e que escolheu entre a miríade de cultos que então havia precisamente porque a sua mãe se convertera entretanto ao cristianismo.

Mas o melhor é mesmo ver os filmes:

- 1ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=58JyacWEFbE

- 2ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=xlTtMsHUFak

- 3ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=my97_xZPMo4

- 4ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=IZZcpeCtllc

- 5ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=FtaJYZwfgRI




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