quinta-feira, 27 de julho de 2006

 

Uma taxa na fogueira



Segundo noticia o «Público», a Provedoria de Justiça acusou a gestão da Câmara Municipal de Lisboa de favorecimento de um promotor imobiliário, com prejuízo do interesse público.

Ao que parece, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, eleito nas listas do PSD, revogou um despacho de uma antiga vereadora, assim dispensando o tal promotor imobiliário de pagar a taxa de realização de infra-estruturas urbanísticas (TRIU).

Carmona Rodrigues, em entrevista à TSF, ainda tentou dizer que dorme descansado à noite.
E ainda afirmou que o mesmo promotor entregou dois imóveis à Câmara Municipal por conta da tal taxa.
Mas, ao que parece, esqueceu-se o Sr. Presidente de explicar porque motivo não tinham tais imóveis sido ainda avaliados e até que ponto o seu valor correspondia ao da taxa cujo pagamento foi perdoado.
Como se esqueceu também de explicar porque motivo tem a Câmara permitido a construção do tal empreendimento, sito na Avenida Infante Santo, em Lisboa, que nem sequer tem ainda licença de construção emitida e muito menos ainda paga.

Nem comentou o facto de o relatório da Provedoria de Justiça concluir pela prática de graves irregularidades repetidamente praticadas pelos responsáveis camarários, que poderão mesmo conduzir à perda do seu mandato.

Fiquemos, pois, a aguardar os desenvolvimentos deste caso.

Entretanto, com a coerência e a honestidade política que se lhe reconhecem, aguardam-se a todo o momento as mais rigorosas declarações do líder da oposição e do PSD, Marques Mendes sobre este delicado assunto.

Segundo fontes bem informadas, Marques Mendes poderá muito bem proferir as seguintes declarações:

«Se não houver uma explicação minuciosa e convincente pode parecer que estamos perante uma imoralidade, e aos olhos das pessoas, mesmo perante um escândalo».




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