segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

 

Peço desculpa, foi engano


Quando na passada quinta-feira Bagão Félix anunciou a passagem de mil milhões de euros do fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos para o orçamento de Estado, de imediato Vítor Martins, o presidente do conselho de administração da Caixa e toda a restante equipa administrativa apresentaram a sua demissão ao ministro das Finanças.

Esta decisão foi unanimemente reconhecida como «uma atitude de dignidade pessoal e profissional de toda a administração».

Contudo, as mais recentes notícias dão conta de que o presidente da Caixa Geral de Depósitos e todos os restantes administradores voltaram atrás na sua decisão, tendo retirado os seus pedidos de demissão, ao que parece porque consideraram que a sua saída causaria «uma instabilidade muito negativa» e também em consideração aos «muitos pedidos» de Santana Lopes.

Entendo perfeitamente esta mudança de posição.
Como diz o ditado, só os burros é que não mudam de opinião.
Por isso, estou sinceramente convicto de que esta atitude dos senhores administradores tem exclusivamente a ver com uma nova e distinta maneira de ver o problema, provavelmente porque agora dão como boa a medida do Governo.
Como estou convencido de que esta decisão não tem absolutamente nada a ver com os montantes dos salários que deixariam de auferir.



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